pixels, resolução, ansilumens e contraste em projetores.
Um site bom para calcular as distancias de cada projetor:
https://www.projectorcentral.com/
e o app : projectorpro
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Filmes que são feitos com base na música
Norman McLaren
Walter Ruttmann
1921 ele assiste o filme do Richter e faz um filme dele. ‘Oppus’
Hans Richter (rhythmus 21) 1921
Filme é ritmo
cinematógrafo
Oskar Fischinger — Studie nr 8 (excerpt)
nível sinestésico de relacionar a imagem com o som
Ryoji Ikeda ‘test pattern” que anda em cima
‘the radar’ praia copacabana
corredor que anda dentro
sonar performance ao vivo
RAFAEL LOZANO HEMMER ́under-scan ́ (2005)
́body moves ́ (2000)
trabalhos com água : filmando água e suas variações, mencionamos os Liquid Light Shows dos anos 60, o trabalho da Vic Von Poser e o trabalho do LABORG.
Bill Viola’s latest video installation, Ocean Without a Shore, is presented in the atmospheric setting of the church of San Gallo, Venice.
O trabalho “Ocean Without a Shore” é sobre a presença de mortos em nossas vidas. O lugar escolhido por Bill Viola para uma apresentação especial do novo trabalho foi uma pequena igreja em Veneza chamada San Gallo. No interior, San Gallo ainda tem altares de mármore, mas não há arte neles – as pinturas feitas por Tintoretto estão agora no Museu Diocesano. Para Bill Viola um altar na igreja católica é um lugar onde além de rezar podemos entrar em contato com os mortos. Os três altares tornam-se superfícies transparentes para a manifestação de imagens dos mortos tentando retornar ao nosso mundo. O video mostra uma forma humana se movendo lentamente da obscuridade para a luz. Quanto mais próxima, mais sólida e tangível se torna a pessoa, até que atravessa um limite invisível e passa para o mundo físico. A passagem é um intenso momento de sentimentos, lembranças e imagens.
https://www.ngv.vic.gov.au/essay/bill-violas-ocean-without-a-shore/
Letícia Parente nasceu em 1930 em Salvador. Formada em química, mas apaixonada por arte, acabou por se aproximar de Anna Bella Geiger com quem desenvolveu grandes projetos artisticos. A partir dos anos 1970 passou a ser um dos nomes centrais da videoarte brasileira, com exposições no Brasil e no exterior, tendo sua primeira exposição individual no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM/RJ), em 1976, e participando ainda da 16ª Bienal Internacional de São Paulo em 1981. Alguns de seus trabalhos mais importantes são “Marca Registrada” (1975, duração: 8’), “Especular” (1978, 1’50’’) e “De aflicti – Ora Pro Nobis” (1979, 3’50’’). A artista faleceu no Rio de Janeiro em 1991.
Histórico
Formado pelos artistas plásticos Hudinilson Jr. (1957-2013), Mario Ramiro (1957) e Rafael França (1957-1991) o grupo 3NÓS3 realiza ações que questionam os espaços da cidade de São Paulo de 1979, ano em que é fundado, até 1982. Graduados em artes plásticas pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP), Mario Ramiro e Rafael França já se conhecem antes de 1979, ano em que planejam, junto com a artista plástica Marilia Gruenwaldt, uma exposição na estação São Bento de metrô. Hudinilson Jr., formado em artes plásticas pela Fundação Armando Álvares Penteado (Faap) integra o grupo a convite de Ramiro, com quem trabalha na prefeitura de São Paulo. A exposição, composta por carimbos feitos por Marilia e xilogravuras dos outros artistas, inclui oficinas oferecidas ao público. Na ocasião, França, Ramiro e Hudinilson Jr. se aproximam dos punks que, ao fugirem da repressão policial, escondem-se no metrô e participam das oficinas. Interessados neste contato direto com o público, os três artistas passam a se encontrar e estudar textos sobre arte conceitual e earth art. Desses encontros, surge a ideia de fazer intervenções artísticas nos espaços públicos da cidade.
Tango
1981
Tango es una propuesta fílmica inusual, festiva hasta el delirio. Rompe con las expectativas del espectador y transforma la sólita narración lineal cinematográfica de un modo asombroso. No hay textos escritos. No hay diálogos. No hay voz en off. No existe ningún personaje principal. No hay un único foco de atención. No hay explicación para el despliegue formal. No hay argumento. No hay un desarrollo causal. Nada se explica. Poco tiene sentido. No está basado en ningún libro. No se parece a ninguna novela.
“A Situação”, de Geraldo Anhaia Mello, é uma vídeo-performance de 1978. Formado pela School of Visual Arts de Nova York, Mello foi um dos artistas que se destacou na década de 1970 com a chegada da videoarte ao Brasil. Numa performance provocativa, o artista se propõe a repetir a mesma frase enquanto bebe 2 litros de cachaça.
São Paulo, 1978, 9min, Portapack – 1/2 polegada, open reel, Sony, formato original.
Difícil fotografar o silêncio.
Entretanto tentei. Eu conto:
Madrugada, a minha aldeia estava morta. Não se via ou ouvia um barulho, ninguém passava entre as casas. Eu estava saindo de uma festa,.
Eram quase quatro da manhã. Ia o silêncio pela rua carregando um bêbado. Preparei minha máquina.
O silêncio era um carregador?
Estava carregando o bêbado.
Fotografei esse carregador.
Tive outras visões naquela madrugada. Preparei minha máquina de novo. Tinha um perfume de jasmim no beiral do sobrado. Fotografei o perfume. Vi uma lesma pregada na existência mais do que na pedra.
Fotografei a existência dela.
Vi ainda um azul-perdão no olho de um mendigo. Fotografei o perdão. Olhei uma paisagem velha a desabar sobre uma casa. Fotografei o sobre.
Foi difícil fotografar o sobre. Por fim eu enxerguei a nuvem de calça.
Representou pra mim que ela andava na aldeia de braços com maiakoviski – seu criador. Fotografei a nuvem de calça e o poeta. Ninguém outro poeta no mundo faria uma roupa
Mais justa para cobrir sua noiva.
A foto saiu legal.
Em ‘Ensaios Fotográficos’, Manoel de Barros mistura árvores e Bach, une Maiakovski a pássaros, mescla Shakespeare e Buson aos pequenos seres manoelinos, combina Rabelais com as pedras. O poeta usa a idéia da imagem e da fotografia na busca do instante-nada das coisas, encarna um fotógrafo que retrata o silêncio, o perfume, o vento.
No Corpo político, corpo sensível – Intervenção, que aconteceu no último dia 11, ocupamos e transformamos simbólica e temporariamente a Praça Ouvidor Pacheco e Silva com nossos corpos e diferentes artes. Esse dia intenso, transbordando sensibilidade política, não poderia ter acabado diferente: com um video mapping que, no seu diálogo com os espaços construídos da praça, contou a trajetória que percorremos juntas até ali.
VJ Leticia Rms
Fotógrafas Gabriela Di Bella, Sue-Elie Andrade-Dé Leticia Kamada
Filmaker Aline Belfort
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imagem Leticia Kamada + som Akira Umeda + haikai Caio Junqueira Maciel
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assim, ruminantes
viveremos muitos séculos
nesses instantes
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imagem Leticia Kamada + som Akira Umeda
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Sem fazer um pio:
se acaso o mundo acabou,
galinha nem viu.
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resultado de experimentos do cineasta russo Lev Kuleshov com sua justaposição de planos, criando uma nova significação inexistente nos planos isolados.
a+b=c
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kuleshov I
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kuleshov II
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se estiver ouvindo música, não desligue
se estiver com fones de ouvido, não tire
num lugar barulhento, permaneça
e o silêncio também trilha
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cut up | trilha de bolso
a trilha é o que estiver no seu bolso, se quiser contar qual foi (deixando um comentário) será incrível! ouça a playlist com as trilhas experimentadas em: blip.fm
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Resumo
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Hoje, com a popularização de dispositivos portáteis de armazenamento de som, as pessoas ouvem música o tempo todo pela grande São Paulo. Com isso modificando a percepção do real e criando novas realidades. A proposta desse vídeo sem som (sem trilha), é que as pessoas assistam escutando a música que estiver na hora em seu “mp3 player”. Com isso, cada um terá uma experiência distinta. Criando uma arte participativa pela parte do expectador e também dando parte da autoria para quem vê, pois cada pessoa verá uma obra diferente.
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Palavras chave: Vídeo | Interação | Cut ups
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Cut ups . método de escrita hipertextual, questiona o conceito de autoria.
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Efeito Kuleshov . resultado de experimentos do cineasta russo Lev Kuleshov “com sua justaposição de planos, criando uma nova significação inexistente nos planos isolados.”
cut ups | William Burroughs
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filme-ensaio | Dziga Vertov
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Introdução
O projeto “Trilha de Bolso” tem como objetivo experimentar a relação entre a imagem e o som através da técnica de Cut-ups desenvolvida por William Burroughs e a portabilidade dos dispositivos sonoros.
O vídeo composto por uma colagem de imagens sem uma narrativa seria somado ao som que o expectador estivesse ouvindo em seu dispositivo portátil de som. Com isso se criaria um terceiro elemento, e cada pessoa assistiria uma obra diferente. Uma vez que o vídeo sempre será o mesmo, porém a música ouvida será diferente e criará algo parecido com o “Efeito Kuleshov”, porém ao invés da justaposição de planos, será a soma da imagem com cada som.
As imagens desse cut-up foram inteiramente baixadas da internet, são de domínio público e foram editadas com 3 cenas da “Trilogia Das Cores”, de Krzysztof Kieslowski. Por quê essa trilogia?
Porque nessa trilogia, que pode ser vista como um ensaio, o cineasta polonês trás sua visão pessoal com relação aos processos da unificação européia (econômica e política), à solidão e ao tempo – dialogando com as imagens escolhidas para o “Trilha De Bolso”. Mas, principalmente porque utiliza a trilha sonora como personagem, como parte da história, o que expande as possibilidades de articulação: “ela torna-se, ao mesmo tempo, sujeito e meio ou, como diz Michel Chion, heroína e utilitária”. Nessa trilogia, com o inseparável Zbigniew Preisner.
Por quê essas imagens? Buscamos imagens que nos remetem automaticamente ao som que delas emanam, que produzem sons conhecidos, sons que imaginamos intuitivamente ao ver a imagem.
Com a internet e as novas mídias, as formas de convivência entre as linguagens imagética e sonora tem sido debatida e experimentada, por diversos artistas, estudiosos e diferentes pontos de vista. Ainda poucas conclusões efetivas e difundidas.
Devido à internet, o formato “.mp3” (entre outros como .ogg, .wav, etc.) se difundiu pelo mundo todo, e com a disseminação de tocadores de mp3, as pessoas carregam a música para onde vão. Com isso criando uma nova experiência com o real.
A idéia do vídeo “Trilha De Bolso” é criar uma obra audiovisual onde o sentido só se completa com a participação do público ouvindo seu tocador de música. Através da interação pela internet, o expectador pode também alimentar uma rádio virtual (uma playlist) na Blip.fm (conceito similar ao do twitter).
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Justificativa
A relação imagem e som já estava presente no cinema mudo quando músicos ou orquestras inteiras acompanhavam musicalmente as produções cinematográficas e não apresentavam uma preocupação que relacionasse o conteúdo musical ao conteúdo narrativo. Em cada sala de cinema o mesmo filme recebia uma trilha diferente, pois os artistas escolhiam as composições a serem tocadas na hora.
Ao discutir a Linguagens dos Sons no seu livro “O Cinema Ou O Homem Imaginário”, Edgar Morin assinala que na maioria das vezes a música significa a imagem e a imagem significa a música, remetendo a “uma espécie de concurso de inteligência”. Logo, considera que a trilha musical seja inerente ao cinema, “como que seu banho alimentício”.
“Wochenende” (1930) de Walter Ruttman não possui imagens, alimentando a criação de imagens a partir de sons que foi repetido em 1993 na produção “Blue” de Derek Jarman. “O Baile” (1983), de Ettore Scola mostra imagens de tal forma que a musica é a Linha Narrativa do filme.
Com o advento do formato videoclipe, uma nova relação entre e imagem e som se tornou possível, uma vez em que a imagem apenas dá suporte ao som. Arlindo Machado afirma que houve uma ruptura entre a barreira do imagético e do sonoro, não havendo mais uma música fora do clipe que possa ser ouvida independentemente dele. leticiakamada
Destaque para o trabalho de Golley & Creme no vídeo “Mondo Vídeo” (1986) onde a trilha foi criada junto com o videoclipe, não havendo dissociação da imagem e do som. No trabalho “Vermelho Sangue”, de Luiz Duva, a variação na sucessão das imagens gerava intensidades de violência e afeto, se ultlizando do “Efeito Kuleshov”. Havia ainda uma sobreposição das imagens. A cena projetada era a mesma, assim como a situação apresentada em cada tela. Os cortes e fusões realizados eram sincrônicos, mas pareciam diferentes, carregando temporalidades de movimentos distintos.
De acordo com Eduardo Mendes, “se houver um pensamento articulado entre os fenômenos imagéticos e sonoros haverá uma maior capacidade da transmissão de informações, o que nenhum dos dois elementos conseguiria separadamente”. Priscila Arantes em “processos de hibridação”.
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Problemática
A trilha sonora de uma produção audiovisual é 50% da obra, no mínimo. Quem nunca assistiu TV, filme, clipe, vídeo sem som? no “mute”? e teve outra apreensão das imagens?
Criar uma obra participativa onde a + b = c.
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a = imagem
b = som (interação do expectador)
c = ? = terceiro elemento
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a+b=c
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Referências Bibliográficas
. O Ouvido Pensante . Schafer, Murray
. O Som E O Sentido . Wisnik, José Miguel
. A Forma Do Filme . Eisenstein, Sergei
. La Musique Au Cinèma . Michel Chion
. Arte E Mídia . Arantes, Priscila
. O Cinema Ou O Homem Imaginário . Morin, Edgar
. Síndrome De Realidade . Bambozzi, Lucas
. Pré-Cinemas & Pós-Cinemas . Machado, Arlindo
. O Filme-Ensaio . Machado, Arlindo
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Internet
http://pt.wikipedia.org
http://www.tativille.com
http://www.ufscar.br/rua/site/?p=122 (a música em kieslowski)
http://www.arthuromar.com.br
http://www.museuvirtual.com.br/arthuromar
http://www.tonyberchmans.com.br
http://www.museuvirtual.com.br/arthuromar
http://www.intermidias.com
http://ohomemquesabiademasiado.blogspot.com
http://www.pucsp.br/pos/cos/rism
http://www.lazaruscorporation.co.uk/v4/cutup/ (máquina de cut up online)
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